Se você está se perguntando sobre o horário de verão em 2025, não está sozinho. A dúvida surge todos os anos e costuma gerar repercussão, principalmente porque essa mudança já fez parte da rotina de milhões de pessoas. Com as altas temperaturas e os recordes de calor, muita gente pensa que pode ser a hora de trazer a alteração de volta. Mas será que isso realmente vai acontecer? Descubra as informações mais recentes e entenda a posição do governo sobre o assunto para não ser pego de surpresa.
O texto abaixo esclarece o que foi divulgado pelo Ministério de Minas e Energia (MME). Fique atento às mudanças nos hábitos de consumo de energia que impactam diretamente a decisão oficial.
Análise técnica fundamenta a decisão
O horário de verão, instituído em 1931 e adotado de forma recorrente até 2019, consistia no adiantamento dos relógios em uma hora. O objetivo era aproveitar a luz natural por mais tempo, reduzindo o consumo de energia no início da noite nos estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
A suspensão da prática em 2019 foi motivada pela mudança no perfil de consumo de energia. Anteriormente, o pico de consumo ocorria no início da noite. Atualmente, com a popularização de aparelhos de refrigeração, como o ar-condicionado, o maior consumo se concentra nas tardes quentes.
O MME declarou que “os resultados esperados já não se confirmam, por conta das novas demandas”. Os estudos mais recentes apontam que a economia de energia é irrelevante o suficiente para justificar a adoção da medida atualmente. O Governo Federal reforça que a estrutura do setor elétrico está preparada para atender a demanda até, pelo menos, fevereiro de 2026, mesmo diante de períodos de calor intenso.
Retorno limitado a cenários de emergência
Mesmo sem previsão para o retorno do horário de verão, o Ministério de Minas e Energia afirmou que o retorno do horário de verão só seria considerado em cenários de emergência, como uma crise de escassez crítica de energia em períodos de seca. No entanto, esse risco está descartado para o próximo ano, e as análises técnicas não recomendam a alteração para 2025.
Quando estava em vigor, o ajuste de horário costumava ter início à meia-noite do primeiro domingo de novembro e se encerrar à meia-noite do terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte. A rotina social, comercial e logística das regiões envolvidas era impactada por essa mudança.
Debate público permanece
Apesar da posição oficial do governo, a discussão sobre a volta do horário de verão persiste na sociedade e entre setores empresariais. Enquanto parte da população, principalmente nas regiões que adotavam a medida, manifesta o desejo de retomar o costume de aproveitar os finais de tarde ao ar livre, o custo-benefício para o sistema elétrico não sustenta a reativação da política pública.
A tendência mundial, segundo especialistas, é de revisar periodicamente o impacto real das alterações de horário, considerando fatores técnicos, ambientais e de saúde pública, como a qualidade do sono. Portanto, a população não deverá ajustar seus relógios, mantendo a rotina comum.
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