A notícia veio para motoristas de todo o país que vivem calculando cada centavo na hora de abastecer. A partir de 01 de agosto de 2025, a gasolina vendida nos postos terá uma nova composição: o percentual de etanol anidro na mistura subirá de 27% para 30%, conforme decisão oficial do governo federal.
Essa mudança, além de estar alinhada com políticas de sustentabilidade, promete trazer resultados positivos no preço final da gasolina, o que pode impactar diretamente o orçamento de milhares de pessoas que dependem do carro para trabalhar, estudar ou cuidar da família.
Mais etanol, menos impacto no bolso?
Segundo o Ministério de Minas e Energia, o aumento da proporção de etanol na gasolina pode baratear o custo do combustível, já que o etanol anidro costuma ser mais barato que a gasolina pura. Na prática, isso significa que, mesmo que a redução não seja tão expressiva, o consumidor pode sentir algum alívio ao abastecer, especialmente em regiões produtoras como São Paulo, Minas Gerais e Goiás.
A ideia é simples: ao usar mais etanol, que é renovável e produzido em grande escala, o país diminui sua dependência do petróleo e estimula a economia local, gerando emprego e renda no campo.
E o carro, vai sentir diferença?
Para quem tem dúvidas sobre o desempenho do carro com essa nova mistura, a resposta é tranquilizadora: não há necessidade de qualquer adaptação. Os veículos produzidos no Brasil desde 2003 já são preparados para funcionar com gasolina contendo até 30% de etanol. Ou seja, o motorista pode abastecer normalmente. Além disso, há um ganho ambiental importante. O etanol emite menos gases poluentes do que a gasolina tradicional.
Esperança na bomba
Com o custo de vida cada vez mais apertado, qualquer redução no valor dos combustíveis é bem-vinda. Para muitas famílias, o carro é uma ferramenta de trabalho e uma ponte para oportunidades. Seja para o motorista de aplicativo, o vendedor de porta em porta ou a mãe que leva os filhos à escola todos os dias, a expectativa é que o novo percentual de etanol ajude a tornar o abastecimento menos pesado no fim do mês.
Agora, é esperar o impacto real nas bombas, que ainda dependerá de outros fatores, como a safra da cana-de-açúcar e os preços internacionais do petróleo. Mas o primeiro passo está dado, e o caminho aponta para um combustível mais limpo, acessível e, quem sabe, mais justo.