A chegada da nova identidade, oficialmente chamada de Carteira de Identidade Nacional (CIN), traz mudanças relevantes para todos os brasileiros.
O documento começa a substituir aos poucos o Registro Geral (RG), trazendo mais segurança, praticidade e integração às bases de dados nacionais. Muitas pessoas têm dúvidas sobre até quando poderão apresentar o RG antigo e quais os principais diferenciais do novo modelo.
O que muda com a Carteira de Identidade Nacional?
A CIN é emitida em todo o país com um padrão de visual, dados e validação. O principal destaque é o uso do CPF como identificador único, evitando duplicidade de registros. O novo documento reúne recursos modernos, como QR Code e área de leitura por máquina (MRZ), facilitando a conferência da autenticidade e o acesso a serviços digitais.
A primeira via, em papel, é gratuita para qualquer cidadão. Já quem optar pela versão em cartão de policarbonato encontra custos definidos por cada estado, sempre com possibilidade de acessar a versão digital pelo aplicativo gov.br.
Até quando o RG antigo é aceito no Brasil?
De acordo com o Decreto nº 10.977/2022, o RG tradicional pode ser utilizado até o ano de 2032. Isso significa que não é necessário correr para fazer a troca imediata, mas o planejamento facilita o processo e evita contratempos.
Durante esse período de transição, tanto o RG antigo quanto a CIN têm validade legal e são reconhecidos como documentos oficiais de identificação.
Como emitir a nova Carteira de Identidade?
O processo de solicitação é semelhante ao do RG, exigindo apenas a apresentação da certidão de nascimento ou casamento. O agendamento é realizado com antecedência nos Institutos de Identificação dos estados ou no Distrito Federal. Algumas unidades também oferecem pré-cadastro online para agilizar o atendimento presencial.
Quem pode solicitar?
Todos os brasileiros, inclusive recém-nascidos ou menores de idade, podem fazer a solicitação da CIN. O novo modelo tende a ser ainda mais importante para quem deseja acessar serviços públicos digitais, fazer viagens dentro do Mercosul ou simplificar cadastros em bancos e órgãos oficiais.

Principais características e vantagens da nova identidade
- Identificador único: O CPF substitui números regionais do antigo RG.
- Mais segurança: QR Code e MRZ aumentam a proteção contra fraudes.
- Versão digital: Disponível no aplicativo oficial do governo, sem custo adicional.
- Documentação mais integrada: Facilita o cruzamento de informações entre órgãos públicos.
- Utilização regional ampliada: Pode ser usada como documento para viagens nos países do Mercosul.
Prazos, validade e recomendações sobre a troca
O RG antigo segue reconhecido até 28 de fevereiro de 2032, conforme a legislação atual. Após essa data, apenas a CIN será aceita como documento de identidade. Caso haja modificação de dados pessoais, documento vencido ou em mau estado, recomenda-se antecipar a solicitação para evitar imprevistos. Para quem vai viajar, algumas companhias e órgãos já recomendam o uso da CIN para evitar recusas em processos automatizados.
Como acompanhar mudanças e novidades?
O governo federal e as secretarias estaduais de segurança pública atualizam constantemente as informações sobre a emissão da nova identidade. Acompanhar as novidades garante que todos os documentos estejam sempre em dia e evita surpresas em cadastros, serviços bancários e viagens.
Quais documentos apresentar para solicitar a CIN?
Para solicitar a nova identidade, leve a certidão de nascimento ou de casamento recente, original e sem rasuras. Em algumas situações, outros documentos adicionais podem ser solicitados para atualização cadastral, especialmente para retificação de nome, sobrenome ou gênero.
Nova identidade e a digitalização dos documentos
O processo de digitalização do documento torna mais fácil o acesso em situações emergenciais, além de reduzir o risco de perda física. A versão digital da CIN é válida em todo território nacional, desde que apresentada pelo app gov.br com todos os dados visíveis e dentro do prazo de validade.












