Imagine abrir a conta de luz e descobrir que ela não pesa no bolso. Para milhões de brasileiros, isso agora vai se tornar realidade com a nova Tarifa Social de Energia Elétrica, que começa a valer neste sábado, 5 de julho de 2025. Cerca de 60 milhões de pessoas que fazem parte de famílias de baixa renda devem ser beneficiadas, segundo o governo.
Mas como isso funciona na prática? Quem realmente tem direito? E o que muda no dia a dia de quem já luta para pagar as contas? A seguir, você vai ver essas questões, trazendo clareza e mostrando como a medida pode transformar vidas. Afinal, quem não gostaria de ter uma folga no bolso em tempos tão difíceis?
Sumário
- O que é a Tarifa Social de Energia Elétrica?
- Quem pode se beneficiar da Tarifa Social?
- Critérios para isenção total
- Descontos para outras faixas de renda
- Como funciona a nova regra?
- Impactos da medida no bolso e na sociedade
- Abertura do mercado livre de energia
- Medidas para equilibrar o setor elétrico
- Dúvidas frequentes
O que é a Tarifa Social de Energia Elétrica?
A Tarifa Social de Energia Elétrica é um programa do governo que reduz ou zera o valor da conta de luz para famílias de baixa renda. Criada para diminuir o peso das despesas básicas, a medida agora ganhou força com a Medida Provisória (MP) publicada em maio de 2025. A ideia é simples: garantir que pessoas em situação de vulnerabilidade tenham acesso à energia sem sacrificar outras necessidades, como alimentação ou saúde.
Mas sabe o que torna essa nova versão tão especial? A gratuidade para consumos de até 80 kWh e descontos para até 120 kWh são passos concretos para incluir mais brasileiros no programa. Pense em uma família que usa luz só para o básico: geladeira, lâmpadas, ventilador. Para eles, essa isenção pode ser a diferença entre pagar ou não a conta no fim do mês.
Quem pode se beneficiar da Tarifa Social?
Critérios para isenção total
Nem todo mundo sabe, mas a isenção total da Tarifa Social é voltada para grupos específicos. Famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa têm direito à gratuidade, desde que consumam até 80 kWh por mês.
Além disso, idosos acima de 65 anos ou pessoas com deficiência que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) também estão incluídos. Comunidades indígenas e quilombolas inscritas no CadÚnico entram na lista, assim como famílias em sistemas isolados com geração off-grid. Já imaginou o impacto de zerar a conta de luz para uma família que vive com tão pouco? É uma ajuda que vai além do financeiro.
Descontos para outras faixas de renda
Para quem não se encaixa na isenção, tem descontos que dependem do consumo (até 120 kWh). Essa faixa abrange cerca de 55 milhões de brasileiros, segundo dados do governo. A Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que cobre esses subsídios, representa 12% do valor da conta. Reduzir esse percentual faz uma diferença real. Quantas vezes você já olhou uma conta e pensou: Como vou pagar isso? Para muitas famílias, esse desconto é uma ajuda e tanto.
Como funciona a nova regra?
A nova regra amplia o que já existia. Antes, apenas indígenas e quilombolas tinham isenção total, no caso das famílias inscritas no Cadúnico, elas tinham um desconto de até 65% do total da conta de luz.
Agora, a gratuidade se estende a mais famílias do CadÚnico, com consumo até 80 kWh. Para famílias com renda de até um salário mínimo, com consumo de até 120 kWh, os descontos são aplicados na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). A CDE equivale a em média, 12% da conta de luz. Isso significa que o desconto para famílias beneficiárias vai ser nessa proporção.
A MP, que ainda precisa de aprovação no Congresso em até 120 dias, entrou em vigor em julho de 2025. Se não for aprovada, as mudanças podem ser revertidas, o que gera incerteza. O custo anual da isenção, estimado em R$ 3,6 bilhões, vai ser compensado por ajustes no setor elétrico. Mas como garantir que isso não pese para outros consumidores? Essa é uma das questões que o governo tenta responder.
Impactos da medida no bolso e na sociedade
A Tarifa Social deve beneficiar 17 milhões de famílias, ou seja, cerca de 60 milhões de pessoas. Para uma família que gasta R$ 100 por mês com luz, a isenção pode liberar esse valor para outras despesas, como comida ou remédios. Em um país onde boa parte da população vivia em extrema pobreza em 2024, isso é um passo importante. Além da ajuda financeira, a medida promove inclusão social, garantindo que a energia, um serviço essencial, chegue a quem mais precisa.
Abertura do mercado livre de energia
A MP também abre o mercado de energia para consumidores de baixa tensão, como residências e pequenos comércios. A partir de agosto de 2026, indústrias e comércios vão poder escolher seus fornecedores, e em dezembro de 2027, todos os consumidores terão essa liberdade. Hoje, o mercado livre é restrito a grandes empresas. Essa mudança pode reduzir bastante os custos.
Medidas para equilibrar o setor elétrico
Para bancar a Tarifa Social, o governo propõe ajustes. Consumidores livres vão passar a contribuir para a energia das usinas Angra 1 e 2 e para os incentivos à geração distribuída via CDE. Encargos são divididos de forma proporcional ao consumo, e descontos na rede (TUST e TUSD) serão limitados. Essas medidas buscam evitar que o custo da isenção recaia sobre outros consumidores.
Dúvidas frequentes
1. Quem pode pedir a Tarifa Social?
Famílias no CadÚnico com renda até meio salário mínimo por pessoa, idosos ou pessoas com deficiência no BPC, e comunidades indígenas ou quilombolas.
2. Como se inscrever no programa?
É preciso estar no CadÚnico e entrar em contato com a concessionária de energia local, levando documentos como CPF e comprovante de renda.
3. A isenção é automática?
Não. É necessário se cadastrar na concessionária e confirmar a elegibilidade no CadÚnico.
4. Qual é o limite de consumo para a gratuidade?
A isenção vale para consumos de até 80 kWh por mês.
5. O que acontece se a MP não for aprovada?
As mudanças podem perder validade, e os benefícios seriam suspensos após 120 dias.
A Tarifa Social de Energia Elétrica é um passo para reduzir desigualdades, trazendo uma folga no bolso de milhões de brasileiros. Com isenções e descontos, a medida impacta diretamente a vida de quem mais precisa. Por isso, se você se encaixa em algum dos grupos de beneficiários, não deixe de se informar para garantir essa ajuda que pode ajudar nas finanças.
E para não perder nenhuma informação importante, continue acessando o ALERTA GOV.