A conta de energia elétrica pode ser uma das maiores preocupações financeiras para muitas famílias e empresas, e, quando a bandeira vermelha entra em vigor, os custos podem aumentar ainda mais. Em julho de 2025, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou a continuidade da bandeira vermelha no patamar 1, o que significa que o adicional por cada 100 kWh consumidos vai continuar impactando a conta de luz dos brasileiros.
Se você se preocupa com o aumento da sua fatura de energia, é importante entender o que significa essa bandeira, como ela afeta os custos de geração e como você pode se preparar para evitar surpresas no fim do mês.
O que é a bandeira vermelha?
A bandeira vermelha é um sistema utilizado pela Aneel para sinalizar quando o custo de geração de energia elétrica está mais alto do que o comum. Esse aumento nos custos é causado principalmente pela necessidade de acionar fontes de energia mais caras para suprir a demanda de energia, especialmente quando a geração hidrelétrica não consegue atender corretamente por causa da falta de água nos reservatórios. O patamar 1 da bandeira significa que tem um custo extra de R$ 4,46 para cada 100 kWh consumidos, isso vai continuar impactando a sua conta no mês de julho.
Esse valor, embora pareça pequeno por unidade, pode ter um impacto considerável na conta de luz dependendo do consumo mensal. Por exemplo, se sua residência ou empresa utilizar 500 kWh durante o mês, o adicional pode alcançar R$ 22,30 na conta.
Por que a bandeira vermelha está em vigor?
A situação que levou a Aneel a manter a bandeira vermelha em vigor é a falta de chuvas em várias regiões do Brasil. Com o nível de água nos reservatórios abaixo da média, as hidrelétricas, que são as principais fontes de energia do país, não conseguem gerar toda a energia necessária. Para suprir essa demanda, é preciso acionar usinas termelétricas, que geram eletricidade a um custo muito mais elevado.
Em 2025, a expectativa é de que o Brasil enfrente mais um período de seca prolongada, o que pode continuar pressionando os custos de energia. Além disso, as usinas termelétricas também têm um impacto ambiental maior, pois emitem mais poluentes, o que torna a geração de energia mais cara e menos sustentável.
Se quiser se manter informado sobre as mudanças que podem acontecer nos próximos meses, aqui no Alerta Gov é o lugar certo.
Como funcionam as bandeiras tarifárias?
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado para dar maior transparência aos consumidores sobre os custos de geração de energia elétrica e permitir que eles possam ajustar seus hábitos de consumo. Quando a bandeira está no patamar vermelho, significa que o custo é mais alto, e o consumidor deve pagar um valor extra por cada 100 kWh consumidos.
O sistema de bandeiras é importante porque oferece aos consumidores a oportunidade de planejar o uso da energia, como evitar o consumo de eletrônicos mais pesados durante os períodos de bandeira vermelha. Quando a bandeira está no patamar mais alto, como o vermelho, você pode adaptar seu consumo para reduzir o impacto financeiro da cobrança adicional.
A bandeira vermelha na sua conta de energia
Quando a bandeira vermelha entra em vigor, o efeito direto na conta de energia é o aumento na fatura. Isso ocorre porque as termelétricas, que têm um custo de operação mais alto, precisam ser acionadas para gerar energia, o que pesa no seu bolso. A Aneel anuncia esses ajustes mensalmente, permitindo que os consumidores saibam com antecedência qual vai ser o impacto do aumento de custos.
A grande dúvida dos consumidores é como esse adicional vai refletir em sua conta. A resposta depende do consumo de energia de cada residência ou empresa. Se o consumo for baixo, o aumento vai ser proporcionalmente menor. No entanto, se o uso for elevado, o impacto pode ser significativo. Para quem não tem controle sobre o consumo ou não tem hábitos de economia de energia, a bandeira vermelha pode pesar ainda mais no orçamento mensal.
A bandeira vermelha é um reflexo de uma situação que foge ao controle dos consumidores, mas que pode impactar diretamente o bolso de muitas famílias e empresas. No entanto, existem formas de diminuir esse impacto, como o ajuste no consumo de energia e o uso de equipamentos mais eficientes. O importante é que você, como consumidor tenha ciência de que, em tempos de escassez de recursos hídricos, gerir o uso de energia com sabedoria se torna essencial para que o resultado não pese no seu bolso.