Você é trabalhador e recebe um salário mínimo? Ficou sabendo da novidade? Então preste atenção: a partir de julho, diversos trabalhadores vão poder contar com uma boa mudança, pois o novo salário mínimo vai ser de R$ 1.804. O aumento foi confirmado com a sanção da Lei 18.153/2025 pelo governador.
Esse reajuste promete mexer não só com o bolso de milhares de pessoas, mas também com a esperança de quem busca mais justiça nos salários.
Mas afinal, quem vai receber esse novo valor? Será que o reajuste vai mesmo aliviar o orçamento apertado no fim do mês? E como ficam os servidores públicos nesse cenário? São essas perguntas que estão passando pela sua cabeça, continue aqui para saber mais.
O que é o salário mínimo e para quem ele vale?
Diferença entre o mínimo estadual e o federal
O salário mínimo paulista é um piso regional, criado para garantir uma remuneração mínima mais condizente com o custo de vida do estado de São Paulo. O governador Tarcísio de Freitas sancionou o novo valor do piso salarial em São Paulo, de R$ 1.804, que foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Ele representa um aumento de 10% sobre o valor anterior, que era de R$ 1.640 e vale para categorias que não têm salários definidos por convenção coletiva ou por legislações federais.
O novo valor de R$ 1.804, que passa a valer em 1º de julho, é destinado justamente a esse grupo que, até então, tinha um piso salarial inferior e sem cobertura de acordos formais.
Quais categorias serão beneficiadas?
Cerca de 70 categorias agora com o mesmo piso
A nova lei também trouxe uma mudança importante: a unificação do piso para cerca de 70 profissões. Antes, tinha valores diferentes, divididos em faixas. Agora, tudo foi nivelado, o que ajuda a reduzir diferenças injustificadas entre funções parecidas.
Inclusão dos cuidadores de pessoas com deficiência
Outro ponto que merece destaque é a inclusão de uma nova categoria: os cuidadores de pessoas com deficiência. Eles se somam aos cuidadores de idosos, já inseridos em 2023, e passam a ter um salário mínimo garantido pelo estado.
Esse reconhecimento é para profissionais que lidam com situações delicadas todos os dias e, até pouco tempo atrás, recebiam salários bastante inferiores. Com a nova lei, os trabalhadores têm agora a garantia de uma remuneração mais justa.
E os servidores públicos estaduais?
Reajuste de 5% para mais de 925 mil pessoas
Além da alteração no piso estadual, outras duas leis sancionadas no mesmo pacote trouxeram boas notícias para quem trabalha no serviço público.
A primeira é a Lei Complementar 1.425/2025, que concede um aumento de 5% nos salários de servidores ativos, aposentados e pensionistas de várias áreas: saúde, educação, meio ambiente, segurança, agropecuária e mais.
Esse reajuste beneficia mais de 925 mil pessoas, um número grande. E embora 5% possa parecer pouco para quem convive com os altos preços no supermercado, é um passo na direção de valorizar o funcionalismo.
Abono complementar para quem ganha abaixo do novo mínimo
Já a segunda norma, a Lei Complementar 1.424/2025, institui um abono complementar. Esse abono vai garantir que nenhum servidor receba menos que o novo piso de R$ 1.804, considerando a jornada de trabalho.
Essa medida afeta aproximadamente 91 mil servidores, ativos, aposentados e pensionistas com direito à paridade. É uma espécie de correção para que o piso seja, de fato, respeitado, independentemente da função ou secretaria em que a pessoa trabalha.
Quais são os impactos práticos para quem vai receber o novo salário?
Mais previsibilidade para quem ganha pouco
Para quem vive com o mínimo, qualquer centavo a mais faz diferença. O novo valor traz um alívio para quem precisa lidar com aluguel, transporte, alimentação e outras despesas que não param de subir.
Além disso, o reajuste garante um ganho real, cerca de 5% acima da inflação. Isso significa que o salário não só acompanhou os preços como também deu uma folga pequena, mas simbólica, no poder de compra.
Com a entrada em vigor do novo salário mínimo paulista, muitos trabalhadores ganham um fôlego extra no fim do mês. Para muita gente, essa não é uma solução para todos os problemas, mas é um passo importante em um momento de tantas incertezas econômicas. Mesmo que não seja muita coisa, isso pode te ajudar a lidar com contas de aluguel, luz e água e com outras despesas que não param de subir, não é mesmo? Se quiser saber mais, fique de olho nas próximas informações.