O governo anunciou a liberação de R$ 64 milhões para repassar a famílias atingidas pelas fortes chuvas e enchentes que afetaram o estado nos últimos meses. Os recursos fazem parte de um auxílio emergencial que busca apoiar a população mais impactada pela tragédia climática. Cada família contemplada receberá R$ 2 mil, em parcela única, para ajudar na reconstrução e reposição de bens essenciais perdidos.
A medida faz parte das ações de resposta do governo estadual às consequências dos desastres naturais, que deixaram milhares de pessoas desalojadas e causaram prejuízos.
Quem tem direito ao auxílio emergencial
O benefício é voltado exclusivamente para famílias residentes em cidades com decreto de situação de emergência ou de calamidade pública reconhecido pelo Estado e pela União. Além disso, é necessário que o cadastro da família esteja devidamente preenchido pela prefeitura no sistema criado para a operação do programa.
Os critérios específicos são definidos em conjunto entre o governo estadual e as administrações municipais, com base nos dados coletados durante o atendimento às famílias afetadas. Não é necessário que o cidadão se inscreva individualmente. A inclusão no programa é feita pelas prefeituras, com base nos cadastros e laudos técnicos de avaliação dos danos.
Como será feito o pagamento
O valor será depositado diretamente em conta da Caixa Econômica Federal, preferencialmente pelo aplicativo Caixa Tem, facilitando o acesso ao recurso mesmo para quem não possui conta bancária tradicional. A expectativa do governo é de que o pagamento comece a ser feito em julho, conforme a finalização do envio de dados pelas prefeituras e a liberação dos repasses.
A Secretaria de Desenvolvimento Social do estado ficará responsável pela coordenação da liberação dos recursos e monitoramento da execução junto aos municípios. Famílias que estiverem com o CPF irregular ou que não tiverem os dados completos podem ter o pagamento adiado ou bloqueado até a regularização das informações.
Apoio a quem mais precisa
O governo do Rio Grande do Sul destacou que o repasse de R$ 2 mil é uma forma de apoio direto às famílias que perderam móveis, eletrodomésticos e condições mínimas de moradia. Embora o valor não cubra todos os danos, a ajuda emergencial busca garantir um mínimo de dignidade e segurança nesse momento de reconstrução.
Além do auxílio individual às famílias, os R$ 64 milhões liberados também incluem transferências para ações de assistência social nos municípios, como distribuição de cestas básicas, kits de higiene e apoio psicossocial.
As prefeituras continuarão sendo as principais responsáveis por identificar e cadastrar os beneficiários, além de prestar esclarecimentos à população local.