O Vale-Gás Nacional é um auxílio repassado de forma bimestral. O valor equivale a 100% do preço médio de um botijão de 13 kg, conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP). O benefício é destinado a famílias em situação de vulnerabilidade, com base em dados do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico).
O programa segue ativo em 2025 e utiliza os dados atualizados da base nacional para definir os beneficiários. Não existe inscrição direta. O pagamento ocorre por meio da conta do Caixa Tem ou saque com o Cartão Social.
Critérios para recebimento do Vale-Gás
O governo federal define os critérios para acesso ao Vale-Gás com base nas informações do CadÚnico. Para ter direito ao benefício, é necessário:
- Estar inscrito no Cadastro Único;
- Possuir renda familiar mensal por pessoa de no máximo meio salário mínimo;
- Ou receber o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
A prioridade vai para famílias com menor renda per capita, maior número de integrantes, que recebem o Bolsa Família, e as chefiadas por mulheres vítimas de violência com medidas protetivas vigentes.
Valor e forma de pagamento
O valor pago segue o levantamento da ANP. No mês de junho de 2025, o valor do benefício foi de R$ 108,00. O montante pode variar em cada rodada de pagamento, de acordo com os ajustes no preço médio nacional do botijão. O crédito é feito diretamente no Caixa Tem.
Para famílias que não têm acesso ao aplicativo, o saque pode ser feito em lotéricas ou agências da Caixa, com o Cartão Social e documento com foto.
Como as famílias irão receber mais de R$ 300 do Auxílio Gás ainda em 2025?
O cronograma de pagamentos segue o dígito final do NIS, assim como acontece no Bolsa Família. O benefício é disponibilizado a cada dois meses, sempre nos meses ímpares. Como o repasse de junho já foi concluído, ainda estão previstos mais três pagamentos em 2025: agosto, outubro e dezembro, somando aproximadamente R$ 324.
Como consultar se o benefício está disponível
Para saber se o valor já está disponível, o responsável pela família pode consultar por meio dos seguintes canais:
- Aplicativo Caixa Tem (disponível para Android e iOS);
- Aplicativo Bolsa Família;
- Atendimento disponível pelos telefones 111, da Caixa, ou 121, do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social.
- Verificação presencial no CRAS mais próximo.
A consulta exige CPF ou NIS. Caso o benefício tenha sido bloqueado ou não apareça, o recomendado é atualizar os dados no Cadastro Único.
Como proceder caso o Vale-Gás não seja depositado
Se o valor esperado não aparecer na conta, há algumas possibilidades:
- Os dados no CadÚnico estão desatualizados;
- A família passou a ter renda superior à permitida;
- O benefício está em fase de análise;
- O benefício foi bloqueado por falta de comprovação de requisitos.
Nesse caso, o responsável familiar precisa procurar o CRAS da cidade com documento pessoal, comprovante de residência e dados atualizados da família. A atualização no sistema pode levar até 45 dias para refletir.
Quem não tem direito
Mesmo com inscrição no CadÚnico, algumas famílias ficam fora do Vale-Gás. São os casos em que:
- A renda per capita ultrapassa meio salário mínimo;
- O grupo familiar já recebe outro benefício que impede o acúmulo;
- O responsável não atualizou o cadastro há mais de 24 meses.
Famílias com inconsistências no CPF ou dados divergentes também podem ser excluídas temporariamente.
Atenção a golpes com o nome do benefício
Circulam mensagens falsas prometendo inscrição no Vale-Gás ou liberação por aplicativos não oficiais. A Caixa e o Ministério do Desenvolvimento reforçam que o benefício não exige nenhum tipo de pagamento para liberação.
O cidadão deve desconfiar de mensagens que pedem dados bancários, fotos de documentos ou senhas. A orientação é acessar sempre os canais oficiais da Caixa Econômica ou do governo federal.
Ampliação do programa em estados afetados por calamidades
Em locais com situação de emergência reconhecida, como cidades afetadas por enchentes, o governo pode ampliar o número de beneficiários temporariamente. A medida tem validade por até dois meses e depende de decreto federal. Nesses casos, os repasses seguem o mesmo calendário do Bolsa Família.