Sabia que sua conta de luz pode sair de graça? Isso mesmo! O governo federal anunciou uma medida que amplia a isenção da tarifa de energia para quem está na faixa de baixa renda.
Com essa mudança, cerca de 60 milhões de pessoas passam a ter esse direito. Além de ajudar no bolso, essa decisão também é um passo importante pra reduzir as desigualdades e garantir mais dignidade pra quem mais precisa!
O que é a isenção na conta de luz?
Esse benefício permite que famílias de baixa renda fiquem livres de pagar a conta de energia — claro, dentro de um limite de consumo. Funciona assim: se a família consome até 80 kWh por mês, ela não paga nada na conta de luz.
Mas atenção: só vale pra quem está inscrito no Cadastro Único (CadÚnico) e tem uma renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa.
Quem tem direito?
Pra conseguir esse benefício, é preciso:
- Estar cadastrado no CadÚnico.
- Ter renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa.
- Consumir até 80 kWh de energia por mês.
Também entram na lista:
- Famílias que recebem o BPC (Benefício de Prestação Continuada).
- Comunidades indígenas e quilombolas cadastradas no CadÚnico.
- Famílias atendidas por sistemas isolados com geração própria (offgrid).
Como funciona na prática?
A medida já está valendo e foi assinada pelo presidente Lula. Na prática, as famílias vão começar a sentir o desconto na conta de luz em até 45 dias.
O governo calcula que essa ação custará cerca de R$ 3,6 bilhões por ano, dinheiro que vai garantir energia acessível pra quem realmente precisa.
E quem não se encaixa na isenção total?
Pra quem tem uma renda um pouquinho maior — de meio a um salário mínimo por pessoa — também tem notícia boa! Nesses casos, a conta de luz vem com desconto se o consumo for de até 120 kWh por mês.
Ou seja, mesmo que não consiga a isenção total, o alívio no bolso ainda chega.
E a conta vai aumentar pra quem?
Um levantamento mostra que parte desse custo pode acabar sendo repassada pra classe média e pra grandes empresas. Isso acontece porque, ao aumentar os descontos pra uns, o dinheiro precisa sair de algum lugar.
A estimativa é que:
- Pequenos consumidores, como residências e pequenos comércios, possam ter redução de até 16% na conta.
- Já as grandes indústrias podem ver um aumento de até 12%.
Vale ficar atento aos próximos ajustes nas tarifas.
Tarifa Social de Energia: quem já tem, ganha ainda mais
A Tarifa Social de Energia Elétrica já existe há um tempo e beneficia mais de 40 milhões de pessoas, com descontos que podem chegar a 65%.
Agora, com essa nova regra, famílias indígenas e quilombolas podem até zerar a conta — desde que o consumo fique dentro de 50 kWh por mês.
Isenção na CDE também está valendo
Outro ponto importante: quem tem renda de meio até um salário mínimo por pessoa também vai ficar isento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) — aquela taxa que aparece escondida na conta.
Pra essas famílias, isso pode significar uma redução de até 12% no valor da conta. E olha só: isso vai atingir cerca de 21 milhões de famílias, beneficiando mais de 55 milhões de pessoas.
O que vem pela frente no setor elétrico?
A partir de agosto de 2026, empresas, comércios e até pequenas indústrias vão poder escolher de onde vem a energia que consomem. É como se fosse escolher a operadora de celular, sabe? A expectativa é que isso traga mais competitividade e, quem sabe, até reduções nos custos pra quem consome bastante.
Vale a pena ficar de olho
Ter acesso à energia elétrica não é luxo, é necessidade. E quando o governo cria medidas que ajudam quem mais precisa, o impacto aparece na mesa, na saúde e no bem-estar das famílias. Será que essa medida já faz diferença pra você ou pra alguém da sua família? Quem sabe aquela conta que parecia impossível de pagar agora fica mais leve?