Novo Cadastro Único: O que muda para os beneficiários do Bolsa Família

Por Fatima Azevedo em 11/05/2025 às 17h39

O Cadastro Único, importantíssimo para o acesso a programas sociais do governo, passou por uma grande atualização em março de 2025.

A mudança promete facilitar a vida de quem depende de programas como o Bolsa Família, tornando todo o processo mais ágil, seguro e integrado.

Mas o que isso significa para quem está inscrito ou precisa se cadastrar? Conheça as principais mudanças e como elas afetam os cidadãos.

O que é o Novo Cadastro Único?

O Novo Cadastro Único é uma versão melhorada do sistema que já existia, servindo como a principal porta de entrada para programas sociais, incluindo o Bolsa Família.

Com essa atualização, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) visa otimizar o acesso e a administração das informações das famílias no Brasil.

Uma das principais alterações é a substituição do Número de Identificação Social (NIS) pelo CPF, que agora será utilizado como principal identificação.

Quais são as mudanças para os beneficiários do Bolsa Família?

Essa modernização traz impactos diretos para quem já é beneficiário do Bolsa Família. Vamos entender as principais alterações.

Atualização do cadastro

Para quem já está cadastrado, a boa notícia é que não será necessário refazer o cadastro. As informações já existentes serão migradas automaticamente para o novo sistema. Mas vale lembrar que é importante manter os dados sempre atualizados, especialmente em casos de mudança na composição familiar ou na renda.

Documentos necessários

Agora, o CPF será obrigatório para todos os membros da família. Então, para quem ainda não tem o CPF, é possível fazer o cadastro, mas o estado cadastral ficará como “aguardando CPF” até que o documento seja regularizado. Fica o alerta: sem o CPF de todos os membros, a inclusão ou atualização do cadastro não será possível.

Recebimento dos benefícios

Durante a transição para o novo sistema, os beneficiários do Bolsa Família não precisarão se preocupar com o pagamento dos benefícios.

Mesmo que o responsável familiar ainda não tenha o CPF, os pagamentos continuarão normalmente. No entanto, é fundamental que os municípios tomem as providências necessárias para facilitar a emissão do CPF para as famílias.

Como fazer a inscrição no Novo Cadastro Único?

A inscrição no novo sistema deve ser feita presencialmente, em um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou outros postos de atendimento. O processo é gratuito e exige a apresentação de documentos, como CPF e comprovante de residência. Aqui está o passo a passo:

1. Encontre o CRAS: Procure o CRAS mais próximo para iniciar o cadastro.
2. Documentos necessários: Leve os CPFs de todos os membros da família e um documento de identificação do responsável familiar.
3. Entrevista: Um entrevistador social fará perguntas sobre a composição familiar e a situação socioeconômica.
4. Confirmação do cadastro: Após a coleta das informações, o sistema gerará um NIS, caso ainda não tenha um.

E a atualização de dados?

A atualização no novo sistema será necessária a cada 24 meses ou sempre que houver mudanças importantes nas informações, como alterações na composição familiar, na renda ou na situação de moradia.

Manter os dados atualizados é fundamental para garantir que as famílias sigam elegíveis para os benefícios. Caso contrário, pode haver bloqueio ou cancelamento do auxílio, afetando diretamente as famílias que mais precisam.

Como o sistema combate fraudes?

O governo visa o combate a fraudes nos programas sociais, por isso, o Novo Cadastro Único vem com recursos avançados para garantir a segurança. O sistema realiza verificações constantes e usa dados de outras fontes, como a Receita Federal, para validar as informações fornecidas pelas famílias.

Quais são os benefícios para as famílias?

O Novo Cadastro Único visa não só melhorar a segurança e a agilidade do sistema, mas também tornar a experiência mais positiva para as famílias. Entre os benefícios estão:

• Acesso facilitado: A integração dos dados torna o processo de acessar benefícios mais rápido e eficiente.
• Menos burocracia: Com a redução da necessidade de apresentar documentos repetidamente, o processo fica mais simples.
• Suporte contínuo: O governo se compromete a dar apoio e orientação às famílias durante a transição para o novo sistema.

Agora que você já sabe o que mudou, fica mais fácil entender como essa atualização pode ajudar quem depende do Bolsa Família. E você, já fez a sua atualização ou inscrição?

Agora que você já conhece todas as mudanças, é hora de agir. Verifique se seus dados estão atualizados, e se ainda não fez sua inscrição ou atualização, não perca tempo! O acesso aos benefícios é mais fácil e seguro, basta se organizar e garantir que você não perca essa oportunidade.